Lacan inicia este capítulo chamando nossa atenção para: “[...] A arte de escutar equivale a do bem dizer.” (p.119) Diz que isto divide a tarefa dos analistas: escutar e dizer – “[...] esperemos que estejamos perto de estarmos à altura dela.” (p.119) Para tanto, anuncia que irá falar da transferência: que no sentido comum tem o significado de afeto e pode ser Leia Mais
Seminário XI – Apreensões de um grupo de leitura e estudos
Este é o resultado do trabalho de um grupo aberto de leitura e estudo do Seminário XI, que iniciou em fevereiro/2019. Não tem por objetivo simplificar o estudo dos textos Lacanianos, visando sim a sua apreensão conceitual. Para tanto faz-se necessário advertir que este não elimina a leitura do texto original, pois neste buscamos o entendimento de autores variados.
IX – O QUE É UM QUADRO
Lacan encerra o capítulo anterior nos dizendo que o olho pode funcionar como objeto a, no nível da falta (menos fi), e vai iniciar este pontuando que: “[...] Tenho então hoje que manter a aposta em que me engajei ao escolher o terreno em que o objeto a é mais evanescente em sua função de simbolizar a falta central do desejo, que sempre indiquei de maneira unívoca pelo Leia Mais
VIII – A LINHA E A LUZ
O que nos ficou do capítulo anterior e que Lacan irá tentar nos mostrar agora é que o sujeito apreende ao olhar, o desejo do Outro e se apreende nesse desejo. “[...] No quadro de Holbein, logo lhes mostrei – sem mais dissimular, do que tenho o hábito de fazer, a outra face das cartas – o singular objeto flutuando no primeiro plano, que está lá para olhar, para pegar, quase Leia Mais
VII – A ANAMORFOSE
Do fundamento da consciênciaPrivilégio do olhar como objeto aÓtica dos cegosO falo no quadro Lacan inicia esse capítulo com os versos de Aragon, os mesmos usados no início do capítulo II deste seminário, dizendo que não sabia que daria tanto desenvolvimento ao olhar, e que foi a apresentação do conceito de repetição em Freud que o levou a isto, sendo que a obra de Ponty, Leia Mais
VI – A ESQUIZE DO OLHO E DO OLHAR
Esquize do sujeitoFacticidade do TraumatismoMaurice Merleau-PontyA tradição filosóficaO mimetismoO onivoyeurNo sonho isso mostra Lacan inicia este capítulo falando da Wiederholung – REPETIÇÃO (1), acentuando sua referência etimológica, isto é, originária das palavras haler e sirgar (rebocar). Com a qual tenta enlaçar a Zwang – COMPULSÃO; para nos dizer que aí temos uma carta Leia Mais